A(mar).

Não sei me manter no raso, Meu desejo é poder adentrar. Mergulhar de corpo e alma, Como a lua imerge no mar. Ela não tem medo de águas turvas, Não tem medo do seu balançar. Só quer se fundir com as ondas, E finalmente deixar-se a(mar) .
Para almas que, há milênios, vagam por aí a procura de um verdadeiro lar.